Estamos no mundo Pokémon =P. Nele, criaturinhas bizarras e com superpoderes convivem em harmonia com os seres humanos. Todos os pirralhos do mundo esperam por seu aniversário de 10 anos para poder tirar sua “Licença Pokémon”, pegar seu primeiro monstrengo e partir pra sua jornada de treinador. O indivíduo deve sair por todo o continente (a pé x_x) para capturar novos bichinhos e transformá-los em vencedores – sendo que nesse processo os bichos evoluem para formas mais poderosas -, derrotar os líderes de ginásios de no mínimo 8 cidades para ganhar suas insígnias, e assim poder finalmente entrar na Liga Pokémon, o campeonato que elege entre os treinadores o Mestre Pokémon. Ô se a vida fosse fácil assim…
Um destes fedelhos é Ash Ketchum (Satoshi no Japão… Nomezin tonto que os gringos inventaram, né?), que atrasado para pegar seu primeiro Pokémon (o iniciante pode escolher entre Bulbassaur, Charmander e Squirtle), acaba recebendo um temperamental Pikachu da reserva do Professor Carvalho (Ookido), após um encontro com seu eterno rival Gary Carvalho (Shigeru Ookido), neto do velho e rodeado por mulheres (ahn… E ele tem só 10 anos!). Um diferencial que prende o telespectador de Pokémon é já começar mostrando no primeiro episódio a que veio. Ah vai, o final do capítulo é bem emocionante *.* Ok… Vou me recolher a minha insignificância…
Com o tempo somam-se ao grupo Misty (Kasumi), uma treinadora de pokémons aquáticos que tem sua bicicleta queimada pelo garoto e seu Pikachu, e o criador de pokémons Brock (Takeshi), ex-líder do ginásio de Pewter que se junta à jornada após seu pai voltar para cuidar de seus onze (!) filhos abandonados. E olha que esse desenho passa em censura livre hein… XD
Como “vilões” temos o trio da Equipe Rocket, que garantem o humor do desenho. Composto por Jesse (menina pobre, filha de uma ex-membro da corporação da Equipe Rocket), James (menino rico que decidiu abandonar sua vida sem graça e fugir de um casamento arranjado) e o pokémon Meowth (gatinho vira-lata que por conta própria aprendeu a língua dos humanos e é ex-mascote do chefe da Equipe Rocket), parecia ser uma coisa séria quando surgiu da primeira vez, mas logo se revelou um grupo de atrapalhados ladrões frustrados e patetas.
No Japão, o nome dos personagens é Musashi e Kojiro, fazendo uma alusão a dois famosos guerreiros samurais. Parece que no dia da adaptação gringa, o tradutor estava “inspirado” e manteve a brincadeira com nomes – só que gerando um trocadilho com o nome do famoso fora-da-lei Jesse James.
Alguns enigmas surgem nessa temporada sustentando a série até hoje. Ou você nunca se perguntou sobre quem é o pai do Ash mencionado por sua mãe logo no segundo episódio? Seria o Giovanni, líder da equipe Rocket? Os japas possivelmente nunca vão revelar uma coisa dessas. =O
Nerdisses a parte, basicamente é assim que rege a história da temporada considerada pela maioria como a melhor. Nela as coisas acontecem mais rápido que as demais fases, com algumas situações mais criativas e cômicas que sem dúvida faria Pokémon ser lembrado como um bom anime se tivesse terminado na Liga Pokémon (imagina que inovador um final onde o herói perde! XD). Mas como aprendemos com os japoneses, o mercado não pode parar para uma marca de peso que faz o anime estar no ar até hoje pra vender seus joguinhos.